Nivaldo Camillo – Diretor Executivo da Cocre
A Cocre é uma cooperativa de crédito com quase 53 anos de história, mas foi nos últimos quatro anos que ela experimentou o maior crescimento de sua história. Nesse período, a instituição financeira cooperativa alavancou o seu crescimento e atingiu números antes inimagináveis, colocando a sua evolução sempre muito acima do seu mercado, fruto do trabalho, gestão e empenho de todos os colaboradores.
Para se ter uma ideia, entre 2018 e 2021, a cooperativa viu as suas operações de crédito saltarem de R$ 225 mi para R$ 400 mi, um aumento de 78%. Já os ativos, que representam todas as riquezas e patrimônios de uma organização, e por consequência o quanto ela pode ser considerada sólida e segura para receber investimentos, saiu de R$ 574 mi para R$ 1,1 bi no mesmo período, um acréscimo de 103%, o que significa que a cooperativa mais que dobrou o seu tamanho em apenas quatro anos.
Tudo isso teve reflexos, claro, no interesse das pessoas em investirem e aplicarem os seus recursos na organização. A captação aumentou R$156%, saindo de R$ 386 mi para R$ 988 mi, enquanto o número de sócios também cresceu, passando de 14 mil para quase 22 mil no mesmo espaço de tempo.
Neste período, a Cocre também distribuiu mais de R$ 49 milhões em sobras para os seus cooperados, que seria o lucro apurado de uma empresa ao longo do exercício contábil. Como se trata de uma cooperativa, esse recurso é devolvido em conta corrente para todos os mais de 21 mil sócios. Tudo isso cobrando menos pelos mesmos produtos e serviços que o cooperado encontraria em qualquer instituição financeira bancária tradicional.
Para se ter uma ideia de quanto o valor cobrado a menos é representativo, somente em 2020, se todos os cooperados da Cocre fossem comprar os mesmos produtos e serviços que compraram naquele ano em outras instituições financeiras, teriam gasto R$ 32 milhões a mais, o que significa que, fazendo negócio com uma cooperativa, a pessoa ganha mais através das sobras e das suas aplicações financeiras e ainda deixa de gastar, o que também possui impacto direto sobre a economia da região. Quanto menos se cobra, mais recurso fica disponível para girar a economia local.
Tudo isso, claro, não foi fruto da sorte. A Cocre contou muito com a ajuda e o trabalho forte de pessoas engajadas e comprometidas com a construção do negócio para os 50 anos seguintes. A partir de 2018, uma nova filosofia de trabalho, pautada no profissionalismo e nas premissas do mercado, passou a fazer parte do dia a dia da instituição. A direção foi reformulada, buscando no mercado profissionais com grande gabarito técnico, profissional, comportamental e ajustados aos valores da organização, além de serem referência para o setor.
Foi então que a cooperativa passou vivenciar, nos anos seguintes, os anos de maior estruturação e crescimento de sua história. Foram criadas e reformuladas diversas áreas dentro da estrutura, como: RH, Comunicação, Marketing, Sustentabilidade, Compliance, Controles Internos e Riscos, Tecnologia da Informação, Inteligência de Mercado, Crédito, Cadastro, Comercial, Relacionamento com o Cooperado, Governança Corporativa, entre outras. Diante disso, alguns pontos importantes começaram a ser cumpridos, como a implantação de sistemas de segurança da informação, LGPD (Lei Geral de Proteção aos Dados), reformulação do planejamento estratégico, treinamento de colaboradores, realização de parcerias estratégicas com as melhores instituições do mundo, como Deloitte, MIT PE (Massachusetts Institute Technology Professional Education), FGV, USP, Dale Carnegie, Arbache Innovations, IBGC, Sebrae, Icatu, entre outras, para potencializar e pivotar o crescimento da instituição.
Com todas essas mudanças, novas filosofias de trabalho também começaram a surgir. Uma delas foi o movimento de criação de Squads, grupos de trabalho com profissionais multidisciplinares formados para focar em um grande desafio e resolvê-los em tempo recorde, utilizando metodologias ágeis, o que rendeu muitos frutos para a cooperativa em apenas poucos meses. Para se ter uma ideia, um dos grupos conseguiu fazer a carteira de crédito crescer mais de R$ 60 mi em apenas três meses.
Todas essas ações aconteceram enquanto a cooperativa fazia aquilo que passou a ser o principal foco: cuidar das pessoas. Novas ferramentas de treinamento e desenvolvimento foram implantadas e até uma academia interna de formação de líderes, tendo os próprios líderes como professores, foi implantada. Ao todo, foram mais de 182 horas de treinamento por colaborador nos últimos quatro anos, o que resultou, claro, em muita inovação, reconhecimento, mérito e promoção. Foram mais de 164 nesse período, em um universo de cerca de 200 profissionais. Com tudo isso, a cooperativa passou a figurar entre as melhores empresas para se trabalhar desde 2019 e não mais saiu de lá, atingindo em 2021 o título de quarta melhor cooperativa de crédito para se trabalhar no Brasil dentro da sua categoria, segundo o ranking Great Place to Work.
O Olhar para a comunidade também passou a ser prioridade. Foram criados 16 projetos sociais que, todos os anos, impactam mais de 5 mil pessoas, falando sobre educação financeira, cooperativista, empreendedora e humana. Com isso, o resultado não poderia ser diferente. A Cocre passou a ser mais conhecida em sua área de atuação, passando uma imagem de empresa sólida e confiável, o que impulsionou a abertura de novas contas e a captação. Em 2021, então, a Cocre atingiu o seu maior índice de satisfação na pesquisa NPS, com nota 79, uma das maiores do Brasil quando o tema é instituição financeira.
Gente feliz e satisfeita faz mais gente feliz e satisfeita.
Para os próximos anos, as ambições são ainda maiores. Impulsionada pela BC#, apoio do Banco Central às cooperativas de crédito, a Cocre quer seguir o seu ritmo de crescimento, dobrando de tamanho a cada quatro anos, levando justiça financeira através de produtos e serviços que façam sentido para a vida das pessoas, além de projetos sociais que marcam e promovem o desenvolvimento sustentável.